sábado, 30 de novembro de 2013

Política retrógrada: um mal antigo querendo recrudescer

Barretos teve seu passado de progresso prejudicado por um péssimo costume político: deixou de usar o que outras cidades sempre  usaram com grande resultado: esquecer a campanha eleitoral que findou, no decorrer de 4 meses, e só voltar a pratica-la 4 anos depois. Assim fizeram Rio Preto, Ribeirão Preto, São Carlos, Uberaba, Uberlândia, etc. E a diferença todos conhecemos.
Lamentavelmente, em nossa cidade, mal começa o prefeito a administrar, vêm os pretensos candidatos para daqui 4 anos, começando uma sequência de críticas, cobranças, ataques, pensando nos seus interesses eleitoreiros pessoais.
Regeram esse mal costume, dois polos rivais, claramente inimigos figadais, detentores de mídia reservadas aos interesses grupais, constantemente veiculando apenas as notícias das respectivas vontades, antes que das necessidades comunitárias.
 Quando todos esperavam que os “caciques” fossem se acalmar, ora pela improbidade adquirida ao longo da história, ora pelo esfriamento natural de um costume que incomodou o interesse coletivo, aparece agora uma nova mídia, novos jovens pretendentes políticos, novos porta vozes ocupando canais escritos ou redes sociais, “espremendo” o atual prefeito, em níveis característicos da antiga prática.
Pareceu estranho, por ex., o presidente da Câmara Municipal, Leandro Anastácio, cobrando atitude do prefeito em relação à Santa Casa, como se ele não fosse parte do processo político/administrativo que ora praticamente se inicia. É até valida a cobrança, porém, lembrando que essa obrigação lhe é compartilhada.
Ainda, como se não tivesse sido parte ativa da gestão deteriorada da Santa Casa. Precisa o ilustre e jovem presidente lembrar-se que ele é parte de um ente estatal (Administração Municipal), em modelo construído ao longo da história da humanidade, para ser um corpo só. Executivo, Legislativo e Judiciário são partes do mesmo corpo. E não isso aí que mais parece um processo de autoflagelo, numa visão amadurecida da política como ciência. Em outras palavras, um tiro no pé.
Acho pernicioso o uso vicioso de figuras na rede social, martelando cobranças de forma insistente. Quase sempre os mesmos. Mais  parece  um  formato novo do antigo costume “caciquista” que sempre prejudicou.
É válido, sim, o uso desses canais como crítica adjuvante de correções de rumos administrativos. Feliz o gestor que pode ter indicações das prioridades e necessidades. Porém, fazer do jeito que vem sendo feito, fica descaracterizada a boa intenção, e evidente o olhar na “bocada” da próxima eleição.
Deixo claro uma opinião de quem não votou no atual prefeito. Mais tranquilo para poder “acalmar” a afoiteza de alguns por futuras conquistas políticas e, também, para obstaculizar  o recrudescimento do mal que sempre nos atrasou.

Que se dê tempo e chance ao trabalho.  Eleições municipais só em 2.016.

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