Ao longo de décadas o cidadão teve espaços para suas idéias limitados por inúmeras questões, muitas das quais foram agora deslacradas pela força da internet.
Ora precisava-se ter um jornal aberto pelo senso jornalístico, ora pelo interesse do dono do jornal, ora pela amizade do mesmo. Poderia existir um artigo, notícia ou nota de absoluto interesse comunitário. Mas se esbarrasse no interesse da "empresa", já não mais existiria o tal espaço. Que se danasse o interesse público, comunitário ou coletivo, que fosse motivado pelo teor de um texto interessante. O povo, como sempre, em visão retrograda, deveria ficar em segundo plano.
Com toda a crítica que vêm ganhando as redes sociais, um de seus benefícios foi permitir o direito de expressão de cada cidadão, qualquer que seja seu status.
Daí estarmos assistindo fenômenos sociais interessantes: grandes jornais sendo menos lidos e fechando redações (ex. Jornal da Tarde); grandes matutinos ou semanários sendo vinculados a grupos sectários, políticos ou não, perdendo credibilidade.
Nas pequenas comunas, um ranço cada vez mais acirrado nesse estilo de comportamento, "loteando" a notícia dos fatos de maneira influenciada com respectivos interesses. Fato extremamente interessante é que 80 por cento da população brasileira vive em cidades com menos de 20.000 habitantes
A grande magia: dezenas de milhares de pessoas (milhões, até) têm acesso à mídia virtual, em contrapartida com muito menos assinantes cada vez mais descrentes e desconfiados da "empresa" de notícias. Inclusive os habitantes de 80 por cento da população brasileira.
Nesse contexto e por essas razões, estarei aqui podendo trazer uma opinião, tecer uma crítica, fazer sugestões e até fazer o contraponto daquelas matérias que não esclarecem ou até confundem a população, exatamente pelas razões que delineamos acima.
Com esse espírito é que buscarei dialogar com todos os que sentirem a mesma necessidade e o mesmo senso que deve reinar na observação de um mundo cada vez mais evoluído, porém, também mais complicado.
Grande abraço.
Fauze Daher
Diretor Clínico da Santa Casa de Barretos
Mestre em Ciências pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo)
Conselheiro Curador do UNIFEB (Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos)
Acadêmico de Direito (UNIFEB)
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