Barretos teve seu passado de progresso
prejudicado por um péssimo costume político: deixou de usar o que outras
cidades sempre usaram com grande
resultado: esquecer a campanha eleitoral que findou, no decorrer de 4 meses, e
só voltar a pratica-la 4 anos depois. Assim fizeram Rio Preto, Ribeirão Preto,
São Carlos, Uberaba, Uberlândia, etc. E a diferença todos conhecemos.
Lamentavelmente, em nossa cidade, mal
começa o prefeito a administrar, vêm os pretensos candidatos para daqui 4 anos,
começando uma sequência de críticas, cobranças, ataques, pensando nos seus
interesses eleitoreiros pessoais.
Regeram esse mal costume, dois polos
rivais, claramente inimigos figadais, detentores de mídia reservadas aos
interesses grupais, constantemente veiculando apenas as notícias das respectivas
vontades, antes que das necessidades comunitárias.
Quando
todos esperavam que os “caciques” fossem se acalmar, ora pela improbidade
adquirida ao longo da história, ora pelo esfriamento natural de um costume que
incomodou o interesse coletivo, aparece agora uma nova mídia, novos jovens
pretendentes políticos, novos porta vozes ocupando canais escritos ou redes
sociais, “espremendo” o atual prefeito, em níveis característicos da antiga
prática.
Pareceu estranho, por ex., o presidente da
Câmara Municipal, Leandro Anastácio, cobrando atitude do prefeito em relação à
Santa Casa, como se ele não fosse parte do processo político/administrativo que ora
praticamente se inicia. É até valida a cobrança, porém, lembrando que essa
obrigação lhe é compartilhada.
Ainda, como se não tivesse sido parte ativa
da gestão deteriorada da Santa Casa. Precisa o ilustre e jovem presidente
lembrar-se que ele é parte de um ente estatal (Administração Municipal), em
modelo construído ao longo da história da humanidade, para ser um corpo só.
Executivo, Legislativo e Judiciário são partes do mesmo corpo. E não isso aí
que mais parece um processo de autoflagelo, numa visão amadurecida da política
como ciência. Em outras palavras, um tiro no pé.
Acho pernicioso o uso vicioso de figuras na
rede social, martelando cobranças de forma insistente. Quase sempre os mesmos. Mais parece
um formato novo do antigo costume
“caciquista” que sempre prejudicou.
É válido, sim, o uso desses canais como
crítica adjuvante de correções de rumos administrativos. Feliz o gestor que
pode ter indicações das prioridades e necessidades. Porém, fazer do jeito que
vem sendo feito, fica descaracterizada a boa intenção, e evidente o olhar na
“bocada” da próxima eleição.
Deixo claro uma opinião de quem não votou
no atual prefeito. Mais tranquilo para poder “acalmar” a afoiteza de alguns por
futuras conquistas políticas e, também, para obstaculizar o recrudescimento do mal que sempre nos
atrasou.
Que se dê tempo e chance ao trabalho. Eleições municipais só em 2.016.