Nossa cidade tem apresentado visível avanço
no desenvolvimento econômico, cuja explicação entendo estar estribada em
aspectos políticos interessantes.
Foram
16 anos de boas administrações, divididas entre a gestão Uebe Rezeck e Emanoel
Mariano de Carvalho. Coincidentemente dois profissionais médicos, que espelham um
fato comum na política brasileira: médicos com funções político/administrativas.
A
despeito de notícias negativistas ainda presentes em nossa mídia, representam
dois grupos antigos que se contrapõem muitas vezes de forma exagerada e
prejudicial ao interesse da comunidade.
Porém,
não há como negar que Uebe Rezeck foi um prefeito que mudou o face urbanística
da cidade que tinha uma caricatura antiga e tímida. Foi clara a mudança do traçado
das ruas e modernização do seu revestimento. Lembre se a importante retirada
dos trilhos do corpo da cidade.
Também
há que se reconhecer que o prefeito Emanoel alavancou o ritmo de crescimento
econômico, que estão visíveis no crescimento das indústrias de barretenses,
como das usinas da região, dos frigoríficos exportadores, de uma exportadora de
suco cítrico e um comércio crescente na área central e no consagrado (e
recuperado) North Shopping.
Soma-se outra
atividade privada, mas com serviço público, que é o Hospital de Câncer Barretos, em contínuo progresso, liderado
pelo seu louvável comando. Acrescente-se o volume do alunado de cursos superiores
que aumentou sensivelmente nos últimos 10 anos. Isso também é importante fator
de crescimento econômico.
É
evidente o ritmo de crescimento imobiliário com loteamentos facilmente
comercializados, crescimento vertical que estava há anos estagnado,
investimento público com projetos de curto e médio prazos, como os casos do
aeroporto municipalizado e o Parque Tecnológico: o primeiro à espera de
investimento e exploração privados; o segundo, aguardando a continuidade e
aplicação do recurso que o próprio Estado já disponibilizou, mas que cobra
atitudes locais mais efetivas.
O
que anima em dias atuais, é ver notícias de que o prefeito Guilherme de Ávila
irá continuar (já estando) as obras urbanísticas iniciadas pelos antecessores,
numa postura de comprometimento com o que é correto e típico das cidades que
assistimos crescer ao nosso redor: continuar o que vai bem, independentemente
de quem iniciou.
São notórios os
trabalhos em torno da recuperação e conservação das vias públicas, conquista do
Poupa Tempo, CETEC, um novo perfil de Carnaval a ser incluído no calendário de
utilização do Parque do Peão e a corajosa e indisponível decisão de assumir o
controle da Santa Casa.
São
muitos os desafios: um dos grandes é definitivamente recuperar a situação da
Santa Casa, que está em franco processo, após o risco de paralisação, por todos
sabido.
Outro, que passa a preocupar de forma
silenciosa, mas indisfarçável, é nosso Centro universitário maior, o UNIFEB,
que tem sido ao longo de mais de uma década, claramente mal administrado,
envolvendo erros inaceitáveis nas gestões que passaram, e que perduram nesses
últimos 2 anos. Já é caso para amplo debate comunitário, em que alguns entendem
que a saída possa ser uma federalização, estadualização ou até privatização com
plena competência gerencial.
Enfim, anima ver
nossa a cidade como polo atrativo de investimentos e competindo com outros
tradicionais. Fica estranho colocações de midiáticos contumazes insistirem na
antiga prosa de que Barretos não cresce ou está estagnada, com clara
necessidade de mudar o discurso ou virar o disco. Foram claros os parâmetros recentes
mostrando que Barretos tem índice de variação econômica dentre os melhores do
Estado.
Não é à toa que
Barretos ocupa a 19a. posição, dentre as cidades brasileiras, com
melhor qualidade de vida, mostrado por empresa de alta credibilidade.
Vamos agir com
otimismo e acreditar que mais uma boa gestão possa dar sequência ao que vinha
sendo feito.
É o que todos (ou muitos) esperam.
Dr. Fauze Jose Daher
Diretor Clinico da Santa Casa
Conselheiro Curador do UNIFEB
Ex. secretário de Desenvolvimento Econômico de Barretos
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