É impressionante como as pessoas têm a coragem de se postar com criticas à atual posição administrativa da Santa Casa de Barretos, diante do que puderam fazer à entidade, levando-a antes a um buraco do qual se tenta resgatar.
Parecem querer valerem-se do desconhecimento geral de fatos que levaram a instituição à beira do fechamento de portas. O fato é que, em quase 40 anos, 3 provedores, sucedendo-se em cargos diretivos do hospital, cavaram uma dívida de mais de 64 milhões de reais, proporcionalmente, maior do que a da Santa Casa de São Paulo. Basta cotejar ativos e passivos de ambas.
Conseguiu-se chegar ao cargo de prefeito, tendo sido, ao mesmo tempo, prefeito e provedor e incapaz de impedir que a sagrada Casa sucumbisse em dívida próxima do impagável.
Vem agora querer dizer que a entidade foi “apropriada”. Ledo engano. Em verdade ela foi resgatada do desastre que a própria Irmandade (sócios) desconhecia estar ocorrendo, sentindo-se aliviada pela providência da intervenção.
Fui, sim, um diretor que convenceu aos demais membros da diretoria administrativa a procurar o Ministério Público em busca da salvação, que era a intervenção. Somos todos gratos ao arrojo do Prefeito Guilherme em assumir a empreitada. Gratos ao Governador em socorrer com recursos importantíssimos trazidos pelo Deputado Federal Vaz de Lima. Eternamente gratos ao Promotor Público Dr. Flávio Okamoto, articulador de uma providência essencial às necessidades da grande população.
O desmoronamento cronicamente encetado, vem sendo corrigido e uma reconstrução andando com a vontade de acertar. Falta muito trabalho, não há dúvida. Porém, a postura do atual interventor, Dr. Eduardo Petrov, é de quem está correndo atrás dos recursos, diferentemente do estilo inepto de “mandar um ofício e esperar que caia dos céus” o apoio necessário.
A Irmandade, efetiva “proprietária” da instituição, certamente se sente aliviada do desastre a que estava exposta, muitos sem saber do nível da gravidade. A Irmandade precisa, sim, se informar do elenco de coisas graves que aconteceram, no plano administrativo.
Partiram, então, os atuais gestores, da retomada da “centenária” instituição à beira do fechamento de portas, por falta de remédio, oxigênio terapêutico e comida aos pacientes, para uma entidade com UTI que se remodela e amplia em nível de primeiro mundo.
Com melhoramento da hotelaria, com qualificação do atendimento, com melhoria do centro cirúrgico, das áreas de atendimento de urgência, buscando tempos distantes dos que já passaram.
O momento é de incentivar, de animar, de ajudar e de não atrapalhar com manifestações de quem está mais preocupado em voltar ao “ninho” implodido do que contribuir, ao menos, com opiniões construtivas.
Aproveitamos para conclamar aos milhares de cidadãos de bem a se apresentarem, em número expressivo, a compor um novo quadro associativo com pensamento visando um futuro de atendimento moderno e com qualidade.
Isso sim constrói. Isso sim estimula e incentiva. Isso sim é comunitário. E não o sectarismo visando interesses de grupetos típicos de um passado desacreditado, imerecido de ser revolvido e visando um futuro melhor. É o que se espera.
Dr. Fauze Jose Daher
Ex-Diretor Clínico da Santa Casa de Barretos
Conseguiu-se chegar ao cargo de prefeito, tendo sido, ao mesmo tempo, prefeito e provedor e incapaz de impedir que a sagrada Casa sucumbisse em dívida próxima do impagável.
Vem agora querer dizer que a entidade foi “apropriada”. Ledo engano. Em verdade ela foi resgatada do desastre que a própria Irmandade (sócios) desconhecia estar ocorrendo, sentindo-se aliviada pela providência da intervenção.
Fui, sim, um diretor que convenceu aos demais membros da diretoria administrativa a procurar o Ministério Público em busca da salvação, que era a intervenção. Somos todos gratos ao arrojo do Prefeito Guilherme em assumir a empreitada. Gratos ao Governador em socorrer com recursos importantíssimos trazidos pelo Deputado Federal Vaz de Lima. Eternamente gratos ao Promotor Público Dr. Flávio Okamoto, articulador de uma providência essencial às necessidades da grande população.
O desmoronamento cronicamente encetado, vem sendo corrigido e uma reconstrução andando com a vontade de acertar. Falta muito trabalho, não há dúvida. Porém, a postura do atual interventor, Dr. Eduardo Petrov, é de quem está correndo atrás dos recursos, diferentemente do estilo inepto de “mandar um ofício e esperar que caia dos céus” o apoio necessário.
A Irmandade, efetiva “proprietária” da instituição, certamente se sente aliviada do desastre a que estava exposta, muitos sem saber do nível da gravidade. A Irmandade precisa, sim, se informar do elenco de coisas graves que aconteceram, no plano administrativo.
Partiram, então, os atuais gestores, da retomada da “centenária” instituição à beira do fechamento de portas, por falta de remédio, oxigênio terapêutico e comida aos pacientes, para uma entidade com UTI que se remodela e amplia em nível de primeiro mundo.
Com melhoramento da hotelaria, com qualificação do atendimento, com melhoria do centro cirúrgico, das áreas de atendimento de urgência, buscando tempos distantes dos que já passaram.
O momento é de incentivar, de animar, de ajudar e de não atrapalhar com manifestações de quem está mais preocupado em voltar ao “ninho” implodido do que contribuir, ao menos, com opiniões construtivas.
Aproveitamos para conclamar aos milhares de cidadãos de bem a se apresentarem, em número expressivo, a compor um novo quadro associativo com pensamento visando um futuro de atendimento moderno e com qualidade.
Isso sim constrói. Isso sim estimula e incentiva. Isso sim é comunitário. E não o sectarismo visando interesses de grupetos típicos de um passado desacreditado, imerecido de ser revolvido e visando um futuro melhor. É o que se espera.
Dr. Fauze Jose Daher
Ex-Diretor Clínico da Santa Casa de Barretos
(Publicado em "O Diário" 8/01/16)
Nenhum comentário:
Postar um comentário