A
copa está aí. Chama a atenção a falta de
“embandeiramento” de carros, janelas, fachadas, vestuários e vitrines no
país todo.
É
fase inicial ? Sim, mas em outros tempos a festa e o cenário seriam bem
diferentes: mais enfeitados, com muito maior precocidade.
Pode
até mudar, na sequência do evento. Mas uma coisa é certa: o povo brasileiro se
sente lesado por algo que não deveria ser uma farsa, mas que conseguiram dar
esse tom, em função do que é voz corrente em nosso querido Brasil. Gastos
astronômicos, superfaturados e desnecessários concorrentes com funções de
governo básicas, (e tão carentes) como a Educação e a Saúde Pública.
O
que imagino, é que o povo está com o senso patriótico vivo e torcendo pelas
vitórias, mas não quer ser efusivo e sentir-se manipulado como massa de
manobra.
Governantes
espúrios e corruptos imaginaram e projetaram armar o esquema para angariar
altos montantes, sem que o povo, sempre calmo, inocente e vulnerável pudesse
constatar manobras abominadas, mas hoje bem “diagnosticadas” até pelo cidadão
mais simples e humilde.
Em
época de maior facilidade de obter esses apetrechos comemorativos, até por
questões de custos barateados e de poder aquisitivo relativamente aumentado, o
povo parece fazer questão de não deixar-se ser usado.
Pode,
nos próximos dias, mudar ? Sim. Porém, fica patente que o papel de palhaço
projetado já ficou para trás.
Bom
sinal de amadurecimento politico de um povo quase sempre amorfo e inerte nessa
questão de politização.
E
se as bandeiras, vestuários e enfeites começarem a aparecer, que sejam
entendidos como fruto das questões positivas acima e muito longe da tentativa
de mascarar uma felicidade que não existe pela realidade atual de corrupção.
Enfim,
vamos torcer com o devido patriotismo e paixão pelo futebol, mesmo daqueles que
os têm somente em épocas de copas.
Para os que não sabem, esse sentimento
parte de quem teve o futebol como prática apaixonada, chegando a ser titular da
camisa 7 do Barretos Esporte Clube, nos idos anos 70s. Nao deu para avançar
porque a Medicina concorreu e venceu. O Sócrates, contra quem joguei em jogos
universitários, conseguiu grande feito, porém, sem a Medicina que graduou. E
craques como Sócrates não são “produzidos”
em escala.
Vamos à frente com o clássico grito de
guerra das outras copas, buscar o hexa e ....a Taça na Raça, Brasil.
Dr. Fauze José Daher
Diretor Clínico da Santa
Casa de Barretos
Conselheiro Curador do
UNIFEB
Acadêmico de Direito do
UNIFEB
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