quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O avanço do negócio imobiliário em Barretos: visões e visões......

Recentemente um empresário do ramo imobiliário de Barretos anunciou uma nova modalidade de construção civil na cidade. Seria a formação de grupo de investidores desembolsando o recurso para a construção dos empreendimentos.
Quem aqui vive há décadas, assistiu esse sistema florescer nos anos 70s, e avançar com um volume de dificuldades, desacertos e maus resultados que não deixam saudades. Quando chegavam a concluir seus produtos deixavam insatisfeitos os parceiros dos grupos e, quando não concluíram,  geraram problemas até hoje ainda bem evidentes.
Sem contar os casos de “empreendedores forasteiros” que acabaram fugindo com o recurso, uma ou até duas vezes, no mesmo terreno de construção.
Isso tudo gerou verdadeira FALTA DE CREDIBILIDADE no setor, que tem levado alguns abnegados a construir, concluir e vender produtos, valendo-se de seus próprios recursos.
Graças a alguns desses bem sucedidos, essa credibilidade está voltando, porém, muito devagar em função da desconfiança natural daquele que tem que confiar em adiantar o dinheiro para conseguir o futuro benefício.
O momento é muito bom nesse setor, no âmbito nacional, porém, claramente avantajado em Barretos, em função da melhoria do porte econômico recentemente (últimos 10 anos) conquistado pela nossa “chãopretana” terra. Houve uma demanda reprimida exatamente pela falta de “construtores”, diante dos motivos acima.
A grande novidade que começa a reaparecer é o recobramento da CREDIBILIDADE. Essa, sim, é uma inovação que em verdade deveria ser uma tradição. E nesse instante, que novamente engatinha, está constantemente ameaçada por aventureiros.
É claro que devemos receber, incentivar e agradecer a empreendedores que vêm de fora. Isso é um dos fatores de avanços de urbes que cresceram no passado. Ouso analisar o assunto, porque estou há 4 anos nesse meio, assim como pude identifica-lo ao longo dessas últimas 4 décadas.
O entusiasmo deve ser promovido, vendido, através de mídia aí disponível, porém, praticado de forma a respeitar o futuro comprador com posturas éticas sempre cabíveis em qualquer negócio ou atividade humana.
Enfim, são visões diferentes sobre o mesmo assunto: entendemos que o formato de agrupar pessoas não é novidade e, sim, já algo meio antigo. O que é novo e precisa estar sempre fiscalizado é o incremento da CREDIBILIDADE.
                                             Dr. Fauze Daher

                           (Empreendedor e ex Sec. Mun. Desenvolvimento Econômico)

sábado, 21 de dezembro de 2013

Santa Casa: não vem 1 milhão, mas quase.......

Recentemente publicamos em nosso blog “juntandogrãos”, uma apreciação crítica das necessidades de aporte financeiro da S. Casa de Barretos e da urgente providência que deveria ser tomada, nesse sentido, pelos entes governamentais.
Coincidência ou não (claro que sim), vem o Governador Geraldo Alkmin de público anunciar apoio a centenas de santas casas no estado de S. Paulo, com verba mensal de custeio. Para Barretos, 850 mil que hoje passa a ser de 955 mil mensais.
Essa providência, com certeza, não vai acertar magicamente problemas acumulados ao longo de décadas, como já pudemos analisar por diversas vêzes. Porém, o recurso chega em boa hora fazendo respirar a comissão gestora da entidade de Barretos, trazendo um clima de otimismo em toda a casa.
Muito trabalho deverá ser exercido buscando os rumos tradicionais (bem antigos) desse importante hospital que, mesmo em situação delicada, já vem demonstrando um clima de recuperação animador.
Parabéns ao prefeito Guilherme que, correndo atrás do apoio do Deputado Federal Vaz de Lima, conseguiram sensibilizar o Governador por conta das correções já encetadas no campo administrativo do hospital.
Como não poderia faltar, comportamentos políticos nocivos de outros tentam menosprezar a ajuda. Não vai, certamente, empanar o clima positivo atual.
Agora: o que precisa ser melhor explicado é a falta de vontade de parceiros da saúde de Barretos negarem friamente correções de valores aos serviços prestados pela Santa Casa.
É um tema que trataremos proximamente, e que merecerá um amplo compartilhamento pelos usuários das redes sociais, exatamente para esclarecer aquilo que a mídia, muitas vêzes, não tem espaço para divulgar. Aguardemos.

                                    Dr. Fauze Daher   (Diretor Clínico da  S. Casa)

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Os “chororôs” de The Voice Brasil

             O Brasil, com certeza, ganhou nas últimas semanas um motivo televisivo para ser valorizado: o excelente, qualificado, inteligente (no formato) programa de revelação de cantores brasileiros, The Voice Brasil.
            Passou a ser uma atração para as quintas feiras dos aficionados da TV, atingindo também aqueles que dela não são tão afins.
            Como impressiona a competência da produção, certamente com o dedo desse talentoso Tiago Leifert. Fizeram ganhar outro enfoque esse tipo de programa, tão antigo em nossa grade de TV, porém, com o poder, agora, de mexer com o interesse do público brasileiro, registrando audiências notáveis.
            E o brilho dos “técnicos” Daniel, Lulu Santos, Carlinhos Brown e Cláudia Leite ? Consagrados, sim, mas agora com um faceta especial, parecendo até serem insubstituíveis nas funções do gostoso programa.
            As emoções fazem, mesmo os mais durões, chorarem diante das apresentações e das críticas dos "técnicos" e do público em geral. Não sei se ando muito sensível por conta da “calosidade” da vida, mesmo tendo sido até pouco tempo, resistente ao clímax do “chororô” em momentos semelhantes.
            Faz me lembrar o grande amigo e colega cirurgião Dr. Hélio Garcia da Costa, que certa vez me afiançou: “Não sei o que me anda acontecendo, mas qualquer notícia ou fato não tão carregado de sensibilidade, tem me levado ao choro fácil”.
            Então mais novo que o saudoso amigo Dr. Hélio, que era um classista firme nas suas convicções, cheguei a admirar tal revelação de mudança de postura emocional. Quem sabe não será aquilo que sempre ouvimos dos mais vividos, dizendo que as décadas nos acrescentam determinadas características ?
            O fato é que “tio Hélio” mudou; acompanho o agora mas certamente o Brasil também, sem entanto precisar ser, o povo, mais vivido para tanto: acredito que a moçada também tem se emocionado.
            E viva a Globo, que achou uma motivação mais artística e gostosa para nos fazer sentarmos frente à TV (tão perigosa e merecedora de vigilância da qualidade) para gostosos momentos de emoção.


                                                                        Fauze Daher

sábado, 7 de dezembro de 2013

Barretos: notícia extraordinária passando em branco

A revista Exame de novembro noticiou pesquisa de cidades brasileiras com melhor qualidade de vida oferecida aos seus cidadãos. E nossa Barretos é considerada a 18a. dentre as 20 melhores do Brasil.
Muito bom e fazendo jus à sensação que têm os seus moradores, mormente, os que há pouco vieram aqui residir. E, estranhamente, um aspecto pouco comemorado pelos barretenses.
 Uma razão seria a falta de oportunidade, muitas vezes, de poder fazer essa comparação pela pouca constância de viajar. O que não acontece com os recém chegados para conosco conviver que imediatamente enxergam o contraste entre o que viu lá e vê aqui.
Motivo de bastante regozijo e que merece ser amplamente comemorado. Essa notícia vi em rede social, por alguém que teve a boa ideia de divulgar. Aliás, uma notícia como essa merecia ser maciçamente enfocada pelos jornais de Barretos. Se foi, não pude constatar.
E se não foi dada ênfase jornalística, é mais um motivo para lamentar o desinteresse pelas nossas coisas boas, de amplitude nacional. Recentemente enalteci a função boa das redes sociais, que são hoje ferramenta importante de difusão de notícias, debates, críticas e tudo mais que merece circular e formar opinião. E outras vezes “esquecidas” de passarem pelos prelos de nossos matutinos.
Esta aí um fato cuja notícia chegaria alegremente aos lares dos chão pretanos. Em análise mais aprofundada, chega-se à conclusão de que Barretos efetivamente é a bola da vez do crescimento econômico, regionalmente falando.
Nos últimos anos ficaram demonstrados parâmetros econômicos destacados de nossa cidade, sempre acima da média de variação econômica dentre as cidades paulistas.
Fica, então, aí o registro de uma boa notícia, louvores a quem cuidou de divulga-la e o alerta de que notícia boa merece propagar por todos os meios, sejam jornalísticos, “radiados”, televisados e também pelas redes sociais, que não raramente tornam-se maçantes em iluminar o lado ruim com certo exagero. Isso merece notícia ? Claro que sim. Mas vamos curtir o lado bom de nossas conquistas. 
Vale divulgar. Vale também muito mais comemorar.


                                    Fauze Daher