sábado, 21 de março de 2020

Um panelaço generoso: povo brasileiro e outros povos manifestam apreço aos médicos e agentes de saúde

         Em meio à preocupante situação de pandemia, poucas pessoas podem se movimentar livremente, num esquema generalizado de contenção em casa de cada um, como é o caso de médicas, médicos, paramédicos, supermercados, postos de serviços e pessoal de segurança.
            Dizia colega em rede social reservada aos profissionais da Medicina: alguém decidiu ou decidiram fecharem os consultórios? Aí, vem a resposta de um “calejado” médico: “Em minha opinião, se estamos em guerra contra uma séria pandemia, nossa missão nos coloca como soldados, em trincheira, que não podem ser abandonadas para “ficar casa”. Era o que antigamente se aprendia e se praticava (e o que deve ser ensinado e exercido nos dias atuais).
                 É por isso aí que, mais uma vez, a Sociedade, em geral, deixa claro o respeito e a admiração por uma profissão de extrema importância. Agora e ao longo da história da humanidade.
                Há 2 décadas a “Carta Capital” mediu, via pesquisa de opinião pública, e publicou a categoria médica sendo admirada por 82 por cento da população brasileira, em posição bem distante da segunda colocada. E olhe que numa relação de quase vinte instituições pesquisadas, estavam inclusos também órgãos governamentais, congresso nacional, religiões e políticos entre outras profissões.
            Tal gesto ganha maior relevância, somando-se à manifestação da sociedade italiana, que ora sofre com maior angústia e em recente noticiário também aplaudiu os colegas médicos e os paramédicos do seu país.
            Ficamos felizes por estarmos, quando necessário, vez ou outra, cobrando de autoridades e gestores de saúde, o respeito a essa categoria merecedora de especial consideração pela dignidade de sua sagrada missão. Isso corrobora e vai de encontro a uma visão que, felizmente, a grande população também tem.
            Vale registrar a esperança, mesmo com a mudança dos paradigmas atuais, de podermos contar, no futuro, com colegas imbuídos da mesma formação, espírito profissional e missionário compatíveis com o que aprendemos e procuramos exercer.
              Por fim, vamos incluir em nossa postura, nesse momento, enquanto povo cuidado, assistido e tratado, um ingrediente que alguém citou, eu li e gostei:
            “Ibn Sina, nome latinizado de Avicena, médico e filósofo árabe, Pai da Medicina moderna, diz: “A imaginação é a metade da doença; a tranquilidade é a metade do remédio; e a paciência é o primeiro passo para a cura”.
            A classe médica agradece o carinho e acrescenta, nessa fórmula, algo que nunca faltou, nem poderia faltar nesse momento: as orações e a Divina fé.

Dr Fauze José Daher
ex- Presidente da Associação Paulista de Medicina – Reg. de Barretos
Mestre em Ciências pela Univ. Fed. de São Paulo (UNIFESP)
Membro Titular do Colégio Bras. de Cirurgiões 
Advogado
            

segunda-feira, 16 de março de 2020

Do pequeno gênio “Naninho” ao respeitado Daher da equipe da Davis Cup: uma história de glórias e de grande exemplo para a juventude Gremista”

O loirinho de 9 anos, já aprendendo e se aprimorando com a equipe do Professor Ricardo Pena e José Pedro, fazia entusiasmarem-se os 2 técnicos que enxergavam um tenista com futuro promissor. 
Era o Aminzinho, que se dava ao luxo, com perspicácia, de orientar seus tios sobre postura técnica de posição corporal, empunhadura de raquete e movimentos para um golpe certeiro.
Cresceu com a simpatia sempre estampada, e o domínio de variação de jogadas refinadas que mesclava boa técnica, destreza e raciocínio ao golpear uma bola. Aguerrido, exigente de si mesmo como virtudes que faziam desenvolver suas habilidades dia após dia.
A genialidade era comprovada pela facilidade com que jogava futebol, basquetebol e também o voleibol. Jogando, na adolescência, em alto nível também nesses esportes, mas, com a primazia no tênis, sempre o atraindo para voos maiores.
Aos 12 anos, já bem ranqueado na Federação Paulista de Tênis, trouxe seu primeiro troféu, da importância de um Campeonato Brasileiro Juvenil nessa faixa de idade: Campeão, com direito a desfile em carro de bombeiros para aplausos nas ruas de milhares de barretenses.
A façanha repetiu-se com 14 anos de idade, com a taça de Campeão Brasileiro Juvenil nessa categoria. Passou pela faixa dos 16 anos vindo, posteriormente, conquistar os dois anos da faixa dos 18: Campeão Brasileiro Juvenil com 17 anos e, no ano seguinte, Campeão Brasileiro aos 18 anos.
Veio então a fase profissional. Numa curva sempre crescente de boas colocações no Ranking Internacional, chegou a ocupar a 139ª. posição em tempos que passou a fazer parte da equipe brasileira da Davis, em três temporadas seguidas.
O futuro envolvia esforços do pai Amin, sempre entusiasta pela carreira daquele que era o orgulho de uma família, dos seus amigos, dos Gremistas e de muitos brasileiros aficionados do tênis praticado com refinada técnica e com jogadas que enchiam os olhos de muitos fãs. Amin foi seu pai e parceiro até o limite possível. Numa família estruturada na mamãe Toninha, e nas irmãs Isabela e Soninha.
Junto a Patrícia (esposa) e Natália (a filha), deixou o profissionalismo como jogador, criando sua Academia Daher de Tênis, na simpática e progressista São José dos Campos, que carinhosamente o abraçou marcando uma de suas ruas com seu reconhecido nome: Rua José Amin Daher Neto.
Vida ceifada muito precocemente, em acidente automobilístico fatal, fez muito chorar não só seus entes e amigos, como quase todos os profissionais brasileiros em atividade da época, presentes em comovente demonstração de carinho e apreço que seus colegas e amigos tinham pelo nosso querido Zé Amin.
Se Barretos tivera bons tenistas de expressão regional, suas bandeiras foram conduzidas para patamares mais altos com Zé Amin pisando saibros de Roland Garros, a grama sagrada de Wimbledon, os “pisos duros” das quadras americanas e de tantos outros estádios sul-americanos e europeus.
Fica nessa homenagem, a marca histórica de quem registrou uma passagem honrosa para todos nós e exemplar para os jovens das gerações que vieram e os de outras que poderão almejar valiosas conquistas.
Um grande beijo, com as saudades de todos nós.

Assinam:

Tios Fauze, Samir e Mirinha, os amados entes familiares e os queridos amigos Gremistas.