segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Segurando cabra “pra neguinho mamá”

         Me disse uma vez um vereador amigo, assustado, que nós dois precisávamos nos preocupar com uma coisa que ele aprendera na sua convivência como ruralista.
            O amigo descobrira que estávamos desavisadamente, em nossa boa índole e formação cidadã, como que segurando cabra “pra neguinho mamá, ao saber que canastrões e companheiros políticos de nossa ala, estavam tentando nos usar para conseguir vantagens pessoais.
            Esse pensamento vem de um dito popular que enuncia: muitas vezes as pessoas são usadas, de boa fé, nas várias atividades da vida, propiciando a outros, safados, tirarem proveitos. Isso acontece na política (muito), no trabalho, no meio social, enfim, em várias situações do dia a dia que merecem ser sempre meditadas nesse sentido.
     Alguns exemplos interessantes, vislumbramos, por exemplo, na audiência do processo de impeachment que recentemente rolou no Senado Federal.
          Observou-se uma Senadora Fátima Bezerra, ali colocada meramente pela esdrúxula regra do direito democrático de ser permitida como candidata, eleger-se e responder por uma fatia de 1/81 avos da opinião do povo brasileiro.
Digo esdrúxula porque, como muitos pensam, um cargo de Senador deveria exigir um nível de inteligência mínimo que lamentavelmente não detém a referida senadora. Entenda-se inteligência como a soma de diversos ingredientes, dentre os quais o quociente de inteligência (QI) e o nível de cultura. Um inato e o outro adquirido. Que claramente esta senadora, como alguns outros, não possuem.
Não pode um qualificado estado democrático de direito dar guarida a representatividade com altíssimo nível de responsabilidade sem qualidades pessoais para que seja exercida. Isso merece atenção numa eventual reforma política.
Acho até que a Câmara dos Deputados possa conter tais níveis de inteligência, pela necessidade de ser fiel ao perfil de nossa massa populacional. Porém, o Senador(a) deveriam ser melhor refinados pelo enorme poder decisório que possuem, num pequeníssimo colégio decisório.
            A pergunta, no sentido de “segurar cabra” é a seguinte: será que ela desfruta daquilo, que está comprovado, que é o grande roubo e assalto aos cofres públicos feito pelo seu partido, o PT ? Ou ela é meramente uma “seguradora de cabra” para seus parceiros mamarem ?
            O mesmo observou-se do Prof. Beluzzo, então depondo como testemunha em favor de Dilma. De um outro extremo cultural, ele até poderia sim ocupar uma cadeira do Senado, vem a mesma pergunta: será que está “mamando” nas tetas da corrupção ou apenas segurando a cabra?
       Acredito, sinceramente, que ele não mama; só segura. Refletem isso a “vagareza” de sua explanação, não enxergando os detalhes do crime que são literalmente claros nos enunciados dos dispositivos que foram arguidos como fundamento legal para a justa imputação.
Não enxergar os efeitos da falácia da administração da “presidenta” (em quem nem mesmo Lula acredita mais). É muito estranho isso não ser visto ou enxergado por um professor de economia. Claramente tentando ajudar aquilo que o País todo não mais aceita, me leva a acreditar que apenas segura cabra, sem o pior que seria nela mamar.
São dois exemplos que mostram como podemos analisar e avaliar o grande cast político que discutiu o processo de impeachment.
Façamos um exercício sobre os papéis de Hoffmann, Graziotin, o jovem Randolfe, Lindbergh, Pimenta, Requião, Kátia Abreu, Lídice da Mata, Ângela Portela, Regina de Souza, Jorge Viana, etc. nesse episódio histórico do Brasil.
O que pretendem os apologistas de Dilma, é esconder a maior razão dessa cassação: O MAIOR GOLPE DE CORRUPÇÃO ACONTECIDO NA FACE DO PLANETA TERRA. Isso aflige, envergonha e penaliza até o mais simples cidadão brasileiro.
Fica então um teatro cujo enredo é petistas querendo criar uma cena, relacionada com quesitos legais usados para concretizar a cassação, tentando esconder uma realidade muito evidente. Um teatro que tem “mamadores e seguradores de cabra” numa difícil missão de desempenhar seus papeis.
Ficam agora os manifestantes de rua que, antes que fontes de mudanças necessárias, se parecem muito com o volumoso elenco de “mamadores de cabra” que estão perdendo suas bocas, isto é, os mamilos cujo leite fornecido nos custavam um alto preço.
Enfim, o que interessou foi CASSAR A CORRUPÇÃO, para depois a LAVA JATO poder correr atrás dos “mamadores”, aliviar os “seguradores” e preservar a grande Cabra, que o mundo inteiro admira, que é nosso querido Brasil.
Vamos torcer para que não atropelem os caçadores desses verdadeiros predadores de nossa Pátria.

Dr Fauze Jose Daher
Médico/Cirurgião e Advogado