terça-feira, 2 de agosto de 2016

O amadurecimento político do povo brasileiro: sabendo escalar o STF, mas indiferente à escalação das seleções "canarinhas"

           O povo brasileiro tem demonstrado ganhar um up de amadurecimento político, que sempre esteve distante no nosso dia a dia. Tem impressionado o grau de interesse pelos debates nas altas esferas da República, sobre assuntos que são (e serão) vitais para o futuro da nação.

Está claro que a grave crise conduziu ao maior interesse por estas decisões futuras; como, também, é evidente a angústia coletiva gerada pela insegurança e incerteza, polarizando muito maior atenção.
Chega-se ao ponto de se refutar, rejeitar ou recusar mobilizações em torno da preparação e bastidores dos Jogos Olímpicos, a despeito de ser este um evento tão valorizado, tão próximo de nós e sob o risco de não voltar em futuro muito próximo.
O que se observa é um povo cabisbaixo e triste, preocupado com coisas muito mais importantes e não contornáveis com o clássico “pão e circo” classicamente oferecidos para enganar as grandes massas.
A facilidade de se poder acompanhar ou vigiar os debates das lideranças políticas brasileiras, pelas redes disponíveis, tem propiciado despertar simpatias a determinadas figuras políticas, bem como colocar outras em convívio social aflitivos por defenderem teses que não convencem e não enganam mais.
Seguramente é um novo tempo.
Nosso Brasil foi chacoalhado por um grupo de jovens e valentes personalidades do mundo jurídico, liderados por um Juiz da estirpe e coragem de S. Excelência, Dr. Sergio Moro, fazendo o povo se orgulhar e ganhar novas esperanças num novo Brasil.
As “férias” de 2 semanas no Congresso Nacional,  fizeram com que viesse ser percebido que seu valor, hoje está mais claro do que em tempos nos quais se constituiu numa instituição onerosa, inoperante e geradora de verdadeira vergonha para a Sociedade Brasileira. A tal ponto que, tal recesso branco, está parecendo muito mais longo do que em épocas que nem era lembrado.
Fazem falta os discursos de Senadores como Magno Malta, Ronaldo Caiado, Cunha Lima, Aloisio Nunes, Waldemir Moka, Senadoras Simone Tebet, Ana Amélia, como verdadeiros apologistas do necessário impeachment.
        Contraditados pelos defensores do indefensável, Senadores Lindbergh, Vanessa Graziottin, Gleisi Hofmann, Fatima Bezerra, cujos discursos monótonos e enfadonhos também deixaram vazio o espaço que carece de voltar a ser ocupado.
           Mas, exatamente nesse momento, lá estão os protagonistas em sessão Congressual, como que a matar saudades de uma coisa que outrora seria paradoxal, pelas razões inicialmente postas.
          Passa e passará, sem dúvida, a ser um programa a ser acompanhado doravante, não só pelo objetivo imediato, que é a consagração de uma necessária e urgente manutenção do novo governo, para o deslanchar de novas  e efetivas perspectivas de progresso de nosso País.
       Vamos acompanhar os próximos dias: o que dará mais audiência ao povo brasileiro que amadurece (jogos das Olimpíadas) ou o novo momento político forjado para buscar melhor futuro aos nossos filhos e netos ?
            Acho que a competição dos interesses será muito grande e surpreendente.
                                   
Dr. Fauze José Daher
Médico-Cirurgião e Advogado